Boleto registrado x carnezinho: qual o melhor?

Até novembro de 2018, toda empresa que utiliza o boleto bancário como forma de pagamento terá que se adequar à Nova Plataforma da Cobrança da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).

Segundo o cronograma da Febraban, a partir de 21 de outubro, todos valores acima de R$ 0,01 deverão ser pagos por boleto registrado.

Mas o que essa mudança pode representar para o seu negócio?

Será que vale a pena enfrentar ainda mais burocracia para vender a prazo?

Neste artigo, além de responder a estas perguntas, quero levantar uma questão importante para você que ainda usa boleto para vender no crediário:

Você sabia que o tradicional carnezinho, aliado a um sistema moderno de gestão de crediário, pode ser uma excelente alternativa para a sua loja?

Então vamos por partes.

Porém, antes, precisamos entender bem do que estamos falando.

O que é boleto registrado?

O boleto bancário é uma modalidade de pagamento regulamentada em 7 de outubro de 1993, por meio da Carta Circular nº 2.414.

Esta regulamentação permitia a emissão de dois tipos de boleto: registrado e sem registro.

O primeiro, boleto simples, tem emissão pela própria empresa cedente. Nesse caso, o banco não precisa da informação sobre quem realizará o pagamento, o valor pago ou a data de vencimento.

Apesar de oferecer mais flexibilidade, este modelo obriga o lojista a acompanhar todo o processo de pagamento para certificar-se de que preço e data coincidem com o combinado.

Mesmo assim, muitas empresas optam por esse modelo devido às taxas mais baixas e também pelo fato de que os bancos só cobram pelos boletos compensados.

Apesar de parecer mais mais prático e menos burocrático, o boleto sem registro se caracteriza pela falta de segurança e carência de informações, o que aumenta o risco de fraudes e cobranças indevidas.

Vantagens e Desvantagens do Boleto Registrado

Por outro lado, o boleto registrado é previamente no sistema do banco de emissão com todos os detalhes necessários para efetuar a cobrança.

Por ser registrado no sistema bancário, o processo se torna transparente desde o início da transação e o boleto pode ser protestado em caso de inadimplência.

A cada boleto registrado que emitir, a loja precisa enviar para o banco uma série de informações, como nome do cliente, nome da empresa, data de vencimento, valor, entre outros dados relevantes. Adicionalmente, mudanças de informações, como cancelamento de compra ou alteração da data de pagamento, também precisam ser registradas.

Quando o consumidor paga o boleto, a loja deve pegar o arquivo que o banco disponibiliza e fazer baixa no seu sistema de gestão. Adicionalmente. essa etapa, embora adicione um passo ao processo, traz benefícios significativos em termos de controle financeiro e segurança.

Uma diferença importante entre os dois modelos, que ainda gera alguma resistência entre os lojistas, é que a cobrança do boleto registrado ocorre no momento da emissão da compra e não na finalização, como era feito no modelo sem registro.

Mas não há alternativa. A partir de outubro todos terão que se adaptar.

O lado positivo da obrigatoriedade do boleto registrado é uma maior segurança para todos os envolvidos.

O lado negativo é o custo que gera para a empresa, além de ser um processo bastante burocrático.

E que tal se a sua loja vendesse no carnê?

Uma forma de evitar toda essa burocracia é optar pelo tradicional carnezinho, uma forma de pagamento consagrada no comércio brasileiro e que ainda faz muito sucesso, principalmente nos segmentos de moda, calçados e ótica.

Ao contrário do boleto registrado, que pode ser pago em qualquer agência bancária ou até mesmo pela internet, o carnê tem como ponto forte trazer o cliente de volta à loja no momento do pagamento.

Com isso, ele se torna uma ferramenta estratégica capaz de gerar novas oportunidades de venda e reforçar o vínculo do cliente com a loja.

Pela sua emissão ser diretamente pela empresa e entregue ao comprador, o carnê dispensa a intermediação de um banco. Isso, isenta o lojista do custo com taxas de emissão e outras burocracias associadas à participação de instituições financeiras no processo.

O carnê como ferramenta de vendas

Você sabia que, além de evitar a burocracia exigida pela emissão dos boletos, o carnezinho também pode ajudar a aumentar as vendas no seu negócio?

Basta aproveitar o fato de que o cliente precisa ir até a loja fazer o pagamento e, assim, criar incentivos para fazê-lo comprar novamente. Para conseguir fazer isso, você deve lançar mão de estratégias para fidelizar o consumidor, caprichar nas ofertas e cuidar do planejamento visual do seu ponto de venda.

Para o cliente, o que realmente importa é a possibilidade de parcelar a compra.

Muitos até preferem usar o carnê pela facilidade de se organizar e pela maior flexibilidade no caso de precisar negociar a data de algum pagamento . Afinal, ele estará tratando direto com a loja e não com um banco.

Para aprimorar seus conhecimentos sobre o assunto, confira abaixo o vídeo e saiba tudo sobre a diferença entre boleto registrado e carnê de crediário!

Vender no carnê é mais fácil (e lucrativo) do que você imagina

Como a loja deve emitir o carnezinho diretamente, muitos lojistas buscam auxílio na tecnologia para facilitar a gestão desse tipo de pagamento, simplificando o controle das parcelas a receber pela empresa.

Mas para ter sucesso vendendo no crediário você vai precisar mais do que um sistema para organizar suas vendas.

Você precisa de uma solução completa de gestão de crediário. Uma plataforma capaz não só de emitir um carnê personalizado com a marca da sua loja. Além disso, é capaz de reduzir consideravelmente o risco na concessão de crédito e facilitar suas ações de cobrança.

Com o apoio de uma tecnologia acessível a lojistas de todos os portes, é possível criar estratégias para diminuir a taxa de inadimplência. Além disso, é possível aumentar o volume de pagamentos.

Ao aliar a eficiência na concessão de crédito com as possibilidades de relacionamento e recompra geradas pelo carnê, você tem tudo o que é preciso para transformar seu crediário em uma verdadeira máquina de vendas.

E como fica a questão do boleto registrado X carnezinho?

Entre o boleto registrado e o carnê de loja, observamos que ambos possuem suas vantagens, porém lembramos que o excesso de burocracia pode ser um problema e prejudicar a produtividade da sua empresa.

Analise todos os lados da moeda antes de decidir qual a melhor forma de garantir o pagamento das vendas a prazo no seu negócio.

Não importa qual seja a sua escolha, #ficadica: o importante é diminuir a burocracia e aumentar a produtividade através de sistemas de gestão descomplicado como o Meu Crediário.

Um abraço e boas vendas!

Se você tem dificuldades para analisar as vendas no crediário na sua rede de lojas, baixe nosso E-book e venda mais e melhor.

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